quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Informação não é questão de posse, mas de acesso.

Durante muito tempo nós comercializamos produtos baseados em informação como objetos passíveis de posse. A gente pagava por um livro ou cd (os principais símbolos da cultura de venda do conhecimento) e podíamos levá-los conosco para casa, para sempre.

Porém, agora caminhamos para um mundo muito mais simples, onde o sentimento do “ter” começa a dar espaço para o sentimento do “saber”.

Nesta nova linha de pensamento e atitude, não precisamos mais ser donos de um livro, cd ou qualquer outro objeto desta natureza. O que passa a valer é o fato de a gente ter acesso a estes conteúdos sempre que precisarmos ou quisermos.

É isso que faz este novo mundo ser cada dia mais interessante.

Estamos voltando a valorizar o ser humano pelo que ele “é”, pelo que “sabe” e por como ele se “comporta”. A questão do “ter” está começando a ficar ultrapassada.

Então me lembro de uma frase da música “Gentileza”, da Marisa Monte:

"Por isso eu pergunto / À você no mundo / Se é mais inteligente / O livro ou a sabedoria"