terça-feira, 6 de junho de 2017

Novos sonhos

Depois de muito tempo pensando em música e marketing, agora vou me dedicar a outro novo hobby, esportes e barra de porta.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Avaliação final

Depois de escrever muitas coisas pensava a respeito do mercado fonográfico neste blog, vejo que muitas delas estão se tornando realidade.

Fico muito feliz por isso, por saber que meus pensamentos, apesar de loucos, não eram coisa de maluco :-)

Não tenho tido mais impulsos para postar neste blog. Acredito que, depois de refletir muito sobre o assunto e escrever aqui, seu propósito acabou sendo cumprido.

Quem sabe algum dia ainda escrevo mais.

Obrigado pela leitura.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Informação não é questão de posse, mas de acesso.

Durante muito tempo nós comercializamos produtos baseados em informação como objetos passíveis de posse. A gente pagava por um livro ou cd (os principais símbolos da cultura de venda do conhecimento) e podíamos levá-los conosco para casa, para sempre.

Porém, agora caminhamos para um mundo muito mais simples, onde o sentimento do “ter” começa a dar espaço para o sentimento do “saber”.

Nesta nova linha de pensamento e atitude, não precisamos mais ser donos de um livro, cd ou qualquer outro objeto desta natureza. O que passa a valer é o fato de a gente ter acesso a estes conteúdos sempre que precisarmos ou quisermos.

É isso que faz este novo mundo ser cada dia mais interessante.

Estamos voltando a valorizar o ser humano pelo que ele “é”, pelo que “sabe” e por como ele se “comporta”. A questão do “ter” está começando a ficar ultrapassada.

Então me lembro de uma frase da música “Gentileza”, da Marisa Monte:

"Por isso eu pergunto / À você no mundo / Se é mais inteligente / O livro ou a sabedoria"

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

O fim da Pirataria.

Já podemos decretar o 'fim da Pirataria". Ele realmente está muito próximo.

Vejam bem:

Está cada dia mais difícil pra nós gerenciar nosso acervo de CDs e DVDs, sejam eles 'legítimos' ou 'piratas'.

Não há HD suficiente. A quantidade de disquinhos se multiplica na estante. Gravamos músicas de artistas diversos no mesmo cd e para encontrar o que queremos depois é muito difícil. Gravamos filmes que só vemos uma vez.
Enfim, esta vida de excessos está complicada demais.

Tudo seria bem mais fácil se houvesse uma empresa que catalogasse todas as músicas, gerenciando um grande acervo de forma eficiente (boa classificação, opinião da comunidade, lista dos mais ouvidos, lançamentos, etc) e me cobrasse pelo serviço de streaming, sem eu precisar fazer uma cópia.

Daqui a pouco todos os celulares e automóveis terão acesso à internet banda larga e tocarão música, assim como os computadores já fazem.

Então será muito mais fácil a gente acessar uma 'rádio' web e escutar o playlist que eu quiser.

Mas, pra isso acontecer, as empresas - gravadoras principalmente - terão que entender que o preço deste serviço não pode ser tão caro como é hoje. Terá que ser bem baixo. Talvez até um serviço dentro de um pacote comercializado pelos provedores de acesso à internet.

Quando fizerem isso, músicos, artistas, produtoras, gravadoras, enfim ... todo o mercado começará a ganhar pelo serviço e não pela venda de um produto.

Ágio, Contrabando e Pirataria.

O que estas três coisas têm em comum?

A princípio parece que todos são eventos referentes a coisas ilegais e ruins.

Mas, pensando mais um pouquinho, começo a perceber que todos os três são eventos resultantes do desequilíbrio do mercado.

Afinal, ambos só aparecem quando há a intervenção nas leis naturais do mercado.

Vejam só o momento em que cada um deles se torna mais evidente:

Ágio: Quando a Oferta é menor que a demanda e o preço final não é alterado. Quando isso acontece, o produto desaparece do mercado e os mais abastados começam a pagar mais pelo produto.
Exemplo: Automóveis.


Contrabando: Quando existe um vendedor e um comprador, mas o Governo resolve proibir ou sobretaxar sua comercialização.
Exemplo: Drogas e Eletro-eletrônicos.


Pirataria: Quando o vendedor sabe que o comprador quer muito aquele produto e resolve colocar um preço muito acima do que o comprador está disposto a pagar.
Ex: CDs, Softwares e Filmes.


A conclusão que chego é que seria muito mais fácil se estas leis naturais de mercado fossem melhor observadas e respeitadas. Acredito que todos estes elementos que chamamos de problemas seriam muito menos dolorosos.

domingo, 14 de outubro de 2007

Recesso

Tem um tempo que não escrevo nada.

Muitos trabalhos pingados, pouca grana e muita ansiedade.

Em breve volto ao normal.

Até.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Caio Pra Dentro de Mim



Desde que o conheci pessoalmente, sempre achei o Marcelo Yuka um cara acima da média. Tanto como pessoa como compositor.

A saída dele do O Rappa pra mim é o marco do "começo do fim" da banda. Tanto é que não saiu mais quase nada de lá desde então.

O primeiro cd da nova banda do Yuka - O F.UR.T.O (Frente Urbana de Trabalhos Organizados) - é muito bom.

A música "Caio pra dentro de mim" é uma viagem imensa, onde a gente pode ter uma boa noção do que o cara passou depois de ter sofrido o "acidente".

Admiro a capacidade que algumas pessoas têm em se expressar através da música. E o Marcelo Yuka - assim como Chico Buarque, Mano Brown, Renato Russo - é uma destas pessoas.

Acredito que a banda ainda tem o vocal como ponto fraco. Mas, em breve acredito que esta banda vai arrebentar.

Boa sorte galera.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

A Ponta do Iceberg




É ele.

O Mensageiro da Mudança.

A Ponta do Iceberg.

NAPSTER


terça-feira, 7 de agosto de 2007

Elton John tá maluco ou então muito desesperado.


Também no G1 li a matéria em que o Elton John dá a infeliz opinião de que a Internet deveria ser fechada durante 5 anos. É um comediante este vovô.

Ele se esquece que durante cerca de 50 anos os artistas mais bem sucedidos ganharam muito dinheiro a partir do "sequestro" do ouvido de bilhões de pessoas no mundo, que - para ter acesso aos beneficios dos meios de comunicação massa - precisaram ficar sujeitos aos seus males dominadores.

Eu vou fazer uma pesquisa na internet pra saber quanto um músico vendia de discos e quanto ele podia criar de fortuna antes da existência do rádio e da tv.

Ainda não fiz esta pesquisa, mas acredito que eu não vá encontrar nenhum músico ou artista que tenha ganho mais de um milhão de dólares durante toda sua vida.

Chegou a hora equilibrar a equação. Elton John que se acostume a ganhar menos que 30 milhões de dólares por ano. Como eu disse anteriormente, acho que ele não vai passar fome por isso.

[Matéria na íntegra: http://g1.globo.com/Noticias/Musica/0,,MUL81315-7085,00.html]

Royalties das rádios na internet.



Acabei de receber o e-mail de uma amiga um link para uma notícia no Portal G1 (da Globo.com) falando sobre a polêmica de cobrança de royalties das rádios de Internet. Os valores que a Copyright Royalty Board aprovou são muito acima do que as rádios conseguem ganhar. [matéria na íntegra: http://g1.globo.com/Noticias/Musica/0,,MUL81937-7085,00.html]

Lendo isso me veio uma dúvida:

Quer dizer que as gravadoras pagam “jabás” milionários para colocar suas músicas nas rádios convencionais e cobram também fortunas para que estas mesmas músicas sejam veiculadas nas rádios de internet. Por que?

Será que é porque na rádio convencional o usuário é apenas um receptor facilmente controlável e na rádio de internet ele pode ter escolha e não precisa engolir o lixo que uma meia dúzia de opções de rádios impõem?

Tem alguma coisa errada nisso tudo, né?

Pense nisso.

Rob. Valeu pela matéria.

domingo, 5 de agosto de 2007

A volta do artista.

Milton Nascimento em sua música “Bailes da Vida” já dizia sabiamente que “todo artista tem de ir aonde o povo está”.

Com a revolução Internet e a necessidade de revisão das leis de Direitos Autorais, um dos principais caminhos para os músicos voltará a ser fazer shows.

Não basta mais fazer um sigle, pagar “jabá” pras rádios, ficar famoso e depois ficar somente ganhando dinheiro com as leis de Direitos Autorais (leis que eu discordo muito de um certo ponto de vista, como já mencionei aqui antes).

Mas, voltando à letra do Milton Nascimento. É possível que a gente esteja presenciando o resgate e a salvação da alma do verdadeiro artista, que deverá ter como motivação o prazer de expressar sua arte e não apenas a vontade de ficar rico e famoso.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Campanha Solitária



Comecei hoje minha campanha solitária.

Não que ela não tenha adeptos, mas sim porque não estou me afiliando a nenhuma já existente.

A campanha é: "ASSISTA MENOS TELEVISÃO"

Aproveite o tempo que sobrar pra ler um livro, criar um blog, montar um pequeno negócio como forma alternativa de renda e de desenvolvimento pessoal, tocar um instrumento musical, praticar esportes, namorar ou qualquer outra coisa do gênero.

Televisão tem muita coisa boa, mas se você bobear ela te toma muito tempo de vida.

É isso aí. Divirta-se.

Os anônimos

Estou fazendo uma pesquisa na Internet sobre Arquitetura de Informação e estou impressionado com a quantidade de pessoas que postaram opiniões de qualidade em blogs e sites colaborativos.

É muito bom ver que hoje em dia qualquer pessoa pode participar ativamente dos meios de comunicação e não apenas ficar passivamente diante de uma tv.

Fico feliz de poder consultar sobre um assunto e conseguir rapidamente opiniões diversas que ajudam na minha própria concepção sobre o assunto.

Fico feliz também em ver que colocando suas opiniões, estas diversas pessoas estão na verdade se desenvolvendo, já que o esforço de estruturar opiniões de forma escrita é grande e ajuda em muito na consolidação do conhecimento.

E o Faustão ainda diz que não usa a Internet porque tem muita besteira. Aí eu pergunto: O programa dele é super instruivo, né?

terça-feira, 24 de julho de 2007

Trama Virtual

Conheci hoje o projeto Trama Virtual ao acessar o site http://tramavirtual.uol.com.br/

Lá uma banda pode se cadastrar e expor suas músicas. A partir daí existe todo um gerenciamento destes trabalhos, inclusive um ranking das músicas mais ouvidas no site.

O projeto é uma rádio online e uma plataforma de lançamento de novos talentos, com “custo zero” de produção para a Trama.

Com este ranking é possível ter um pré-filtro e saber, antes de a gravadora Trama investir nas bandas, quais delas têm o melhor potencial de aceitação no mercado.

Isso é um excelente exemplo das idéias propostas no livro “Cauda Longa” [citado anteriormente], que aliás é leitura obrigatória pra qualquer profissional que deseja ter sucesso no futuro.

O projeto Trama Virtual é maravilhoso e está muito a frente do que as gravadoras tradicionais estão pensando.

Fiquei muito satisfeito de ver que tem gente inteligente se mexendo e ajudando o mundo a evoluir.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Crise ou Libertação?

Tava agora falando com um amigo sobre o conteúdo dos meus posts dos últimos dias.

A gente foi trocando algumas idéias e chegou ao seguinte questionamento:

1) Com a internet (e seus desdobramentos) as pessoas terão acesso a praticamente todas as músicas já gravadas no mundo (pelo menos o pensamento converge pra isso);

2) Elas poderão ouvir estas músicas no momento que quiserem; e

3) Não precisarão mais gostar da pouca diversidade que os rádios e as tvs veiculam arrasadoramente.

Sendo assim a gente fez a seguinte pergunta pra nós mesmos:

Estamos vivendo agora um período de CRISE ou de LIBERTAÇÃO?