sexta-feira, 27 de julho de 2007

Campanha Solitária



Comecei hoje minha campanha solitária.

Não que ela não tenha adeptos, mas sim porque não estou me afiliando a nenhuma já existente.

A campanha é: "ASSISTA MENOS TELEVISÃO"

Aproveite o tempo que sobrar pra ler um livro, criar um blog, montar um pequeno negócio como forma alternativa de renda e de desenvolvimento pessoal, tocar um instrumento musical, praticar esportes, namorar ou qualquer outra coisa do gênero.

Televisão tem muita coisa boa, mas se você bobear ela te toma muito tempo de vida.

É isso aí. Divirta-se.

Os anônimos

Estou fazendo uma pesquisa na Internet sobre Arquitetura de Informação e estou impressionado com a quantidade de pessoas que postaram opiniões de qualidade em blogs e sites colaborativos.

É muito bom ver que hoje em dia qualquer pessoa pode participar ativamente dos meios de comunicação e não apenas ficar passivamente diante de uma tv.

Fico feliz de poder consultar sobre um assunto e conseguir rapidamente opiniões diversas que ajudam na minha própria concepção sobre o assunto.

Fico feliz também em ver que colocando suas opiniões, estas diversas pessoas estão na verdade se desenvolvendo, já que o esforço de estruturar opiniões de forma escrita é grande e ajuda em muito na consolidação do conhecimento.

E o Faustão ainda diz que não usa a Internet porque tem muita besteira. Aí eu pergunto: O programa dele é super instruivo, né?

terça-feira, 24 de julho de 2007

Trama Virtual

Conheci hoje o projeto Trama Virtual ao acessar o site http://tramavirtual.uol.com.br/

Lá uma banda pode se cadastrar e expor suas músicas. A partir daí existe todo um gerenciamento destes trabalhos, inclusive um ranking das músicas mais ouvidas no site.

O projeto é uma rádio online e uma plataforma de lançamento de novos talentos, com “custo zero” de produção para a Trama.

Com este ranking é possível ter um pré-filtro e saber, antes de a gravadora Trama investir nas bandas, quais delas têm o melhor potencial de aceitação no mercado.

Isso é um excelente exemplo das idéias propostas no livro “Cauda Longa” [citado anteriormente], que aliás é leitura obrigatória pra qualquer profissional que deseja ter sucesso no futuro.

O projeto Trama Virtual é maravilhoso e está muito a frente do que as gravadoras tradicionais estão pensando.

Fiquei muito satisfeito de ver que tem gente inteligente se mexendo e ajudando o mundo a evoluir.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Crise ou Libertação?

Tava agora falando com um amigo sobre o conteúdo dos meus posts dos últimos dias.

A gente foi trocando algumas idéias e chegou ao seguinte questionamento:

1) Com a internet (e seus desdobramentos) as pessoas terão acesso a praticamente todas as músicas já gravadas no mundo (pelo menos o pensamento converge pra isso);

2) Elas poderão ouvir estas músicas no momento que quiserem; e

3) Não precisarão mais gostar da pouca diversidade que os rádios e as tvs veiculam arrasadoramente.

Sendo assim a gente fez a seguinte pergunta pra nós mesmos:

Estamos vivendo agora um período de CRISE ou de LIBERTAÇÃO?

segunda-feira, 16 de julho de 2007

CD do Prince é brinde de Jornal

Malandro é o Prince, que vendeu toda a sua primeira prensagem para o Jornal “Mail on Sunday”, que vai encartá-lo de brinde para seus leitores.

Isso vai fazer com que as pessoas tenham a mídia em casa, “de graça”, sem que o Prince perca dinheiro com isso.

Além de tudo, esta ação ainda vai incentivar os outros a comprarem o cd após o término da promoção, pois o fato ganhou grande espaço na mídia e por isso será mais procurado.

Isso mostra que quem traçou esta estratégia está muito à frente da maioria e certamente será recompensado por isso.

CD-zero e MusicPac



Estava agora juntando os jornais aqui em casa para levar para o posto da Comlurb aqui na minha rua e vi a matéria “Comigo é mais barato”, que saiu no jornal O Globo – Segundo Caderno - no dia 8/7/2007.

Esta matéria fala da estratégia das gravadoras para aumentar a venda de CDs. O CD-zero é a opção da Sony BMG, enquanto o MusicPac é a aposta da Universal.

O conceito é baratear os custos para poder baratear o preço final.

Esta é uma estratégia válida em momento de transição. Porém, é apenas um paliativo, que vai apresentar um resultado imediato, mas não vai resolver o problema de longo prazo.

A grande realidade é que as gravadoras estão se mexendo muito devagar para o lado certo.

A dinâmica do mercado mudou radicalmente e é preciso mudar as estratégias na mesma intensidade.

As gravadoras – de uma forma geral – continuam investindo dinheiro nos artistas e recebendo apenas pela venda de seus CDs, enquanto os artistas e seus empresários recebem (além do dinheiro da venda dos cds) por todo o resto. O problema é que este todo resto daqui a pouco será responsável por toda a renda do artista.

A venda de música (principalmente de cds) tende a ter custo zero pro consumidor num futuro muito próximo e é preciso que as gravadoras passem a negociar todas as outras fontes de renda com os artistas.

As gravadoras precisam ter participação em shows, comerciais, músicas sob encomenda (ex: Seu Jorge e Sagatiba), merchandising, entre outras coisas. Se não for assim, será crise eterna.

O maior problema é que esta nova estratégia vai levar o trabalho dos empresários de hoje para dentro das gravadoras, sob a responsabilidade dos Labels (gerentes) das gravadoras. E isso vai ameaçar a figura dos empresários de bandas.

Certamente esta será uma briga boa.

sábado, 14 de julho de 2007

O preço de um cd

Acabei de fazer uma comparação.

Pesquisei o valor do cd “Favourite Worst Nightmare”, do Arctic Monkeys na internet.

Na Americanas.com está a R$ 26,90. Na Amazon US$ 10,99, o que equivale a R$ 20,46.

Considerando-se que o salário mínimo brasileiro é de cerca de R$ 420,00 e o americano o equivalente a R$ 980,00, o mesmo cd custa 6,4% do nosso salário mínimo e 0,4% do americano.

Parece mentira, mas é isso mesmo. 6,4% do nosso salário e 0,4% do deles.

Como nós somos um grande consumidor da cultura americana (o que eles acham ótimo) e nosso salário mínimo é menos da metade do deles, alguma coisa deve estar errada, né?

Depois abro o jornal e fico espantado de saber que o Brasil é uma dos principais mercados de pirataria no mundo.

Tudo bem que existem outros motivos para essa pirataria rolar solta. Mas, também ninguém ajuda.

Dá pra ser menos ganancioso e nos apresentar preços mais razoáveis???

Ah. Esqueci de dizer. O mesmo cd (só que importado) na mesma Americanas.com custa R$ 72,90.

terça-feira, 3 de julho de 2007

Até quando fala sério o Faustão só fala besteiras.



Noutro dia vi o Faustão na Marília Gabriela dizendo que não acessava a internet porque só tem besteira. E o programa dele o que tem?

Neguinho não consegue enxergar que esse novo mundo que se aproxima é muito interessante.

Vejam só. Não é muito mais valioso um cara usar a mente dele pra produzir uma piada e escrevê-la em um blog ou e-mail e passar pros amigos do que ele ficar o dia inteiro parado na frante da TV assistindo a seguidos programas apenas como um mero telespectador?

Estamos migrando de um mundo altamenmte passivo para outro muito mais ativo.

E olha que no exemplo acima falei de uma simples piada. Imagina este mesmo comportamento ativo produzindo conteúdos de blogs, lista de discussão, wikipédia e derivados, etc. Isso não é muito melhor que estar sentado no sofá vendo pela 15ª um filme na telinha do titio marinho.

É isso. E viva a internet. E que venham as mudanças.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

O novo custo da música - Parte 2

Assim, as gravadoras deixarão de utilizar o atual modelo de venda de músicas (característica da Sociedade Industrial) para a venda do serviço de reprodução de músicas (Sociedade da Informação).

O custo de cada música certamente ficará muito, mas muito mais barato. Em contrapartida, as gravadoras farão repedidas vendas da mesma música para o mesmo consumidor.

No final das contas, o mercado da música continuará gerando muito dinheiro para quem for mais inteligente.

O novo custo da música



A facilidade de reprodução de música a uma qualidade satisfatória em mp3 já é uma realidade sem volta.

Todos nós estamos conseguindo baixar mais múscias que podemos ouvir.

É muito sedutora a possibilidade de ter ao alcance dos nossos dedos a opção de escolher a música que quisermos na hora em que desejarmos.


Entretanto, neste paraíso do mundo da informação, outra questão surge como limitador: o gerenciamento de arquivos.

Chega uma hora em que as músicas não cabem mais no hd e gravar cds e dvds começa a ficar inconveniente. Sem contar nas formas de classificações dos arquivos, o que dificulta muito o momento da reprodução.

Este "custo" de armazenagem passa a ser tão alto, que em algum momento começa a se transformar eu um transtorno.

A aparelho de mp3 do futuro (o lançamento do iPhone pode nos dar uma boa noção sobre o rumo que a música começa a tomar) terá muito pouca memória de hd. O principal será a conexão de banda larga full time a um preço accessivel.

Assim, ao invés de eu gravar terabytes de músicas neste hd, eu terei uma boa conexão de Internet e poderei acessar alguma rádio com um acervo gigantesco. Lá eu encontrarei um monte de músicas que gosto, muito bem catalogadas (por artista, gênero, álbum, etc) e ainda poderei usar diversas formas de filtros para poder conhecer novos trabalhos dos mais diversos artistas.

Tudo isso via streaming, sem a necessidade de baixar cada arquivo. Meu hd será somente para gravar meus arquivos pessoais.

Mas, para que tudo isso se torne realidade, o custo da música deverá chegar a um valor que o usuário considere melhor pagar por 100 streamings ao invés de 1 download.

Este serviço provavelmente estará agregado a um serviço maior, seja de um provedor ou uma operadora de celular.

Assim, por exemplo, quando eu contratar o serviço de telefonia de uma operadora, eu terei como parte integrante do pacote, a possibilidade de ouvir 300 horas de músicas por mês.

O fim do Disco de Ouro



Já está na hora de acabar com este grande ícone do mercado fonográfico chamado Disco de Ouro.

Afinal, não se vende mais disco (e daqui a pouco nem mais cd) e a quantidade de mídias vendidas já está muito abaixo da quantidade de realmente consumida pelo público.

Tá na hora de achar uma equação que realmente possibilite às bandas a medição de seu sucesso.

Uma mistura de público nos show com uma pesquisa sobre quais músicas as pessoas andam ouvindo em casa.