segunda-feira, 2 de julho de 2007

O novo custo da música



A facilidade de reprodução de música a uma qualidade satisfatória em mp3 já é uma realidade sem volta.

Todos nós estamos conseguindo baixar mais múscias que podemos ouvir.

É muito sedutora a possibilidade de ter ao alcance dos nossos dedos a opção de escolher a música que quisermos na hora em que desejarmos.


Entretanto, neste paraíso do mundo da informação, outra questão surge como limitador: o gerenciamento de arquivos.

Chega uma hora em que as músicas não cabem mais no hd e gravar cds e dvds começa a ficar inconveniente. Sem contar nas formas de classificações dos arquivos, o que dificulta muito o momento da reprodução.

Este "custo" de armazenagem passa a ser tão alto, que em algum momento começa a se transformar eu um transtorno.

A aparelho de mp3 do futuro (o lançamento do iPhone pode nos dar uma boa noção sobre o rumo que a música começa a tomar) terá muito pouca memória de hd. O principal será a conexão de banda larga full time a um preço accessivel.

Assim, ao invés de eu gravar terabytes de músicas neste hd, eu terei uma boa conexão de Internet e poderei acessar alguma rádio com um acervo gigantesco. Lá eu encontrarei um monte de músicas que gosto, muito bem catalogadas (por artista, gênero, álbum, etc) e ainda poderei usar diversas formas de filtros para poder conhecer novos trabalhos dos mais diversos artistas.

Tudo isso via streaming, sem a necessidade de baixar cada arquivo. Meu hd será somente para gravar meus arquivos pessoais.

Mas, para que tudo isso se torne realidade, o custo da música deverá chegar a um valor que o usuário considere melhor pagar por 100 streamings ao invés de 1 download.

Este serviço provavelmente estará agregado a um serviço maior, seja de um provedor ou uma operadora de celular.

Assim, por exemplo, quando eu contratar o serviço de telefonia de uma operadora, eu terei como parte integrante do pacote, a possibilidade de ouvir 300 horas de músicas por mês.

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