quinta-feira, 25 de outubro de 2007

O fim da Pirataria.

Já podemos decretar o 'fim da Pirataria". Ele realmente está muito próximo.

Vejam bem:

Está cada dia mais difícil pra nós gerenciar nosso acervo de CDs e DVDs, sejam eles 'legítimos' ou 'piratas'.

Não há HD suficiente. A quantidade de disquinhos se multiplica na estante. Gravamos músicas de artistas diversos no mesmo cd e para encontrar o que queremos depois é muito difícil. Gravamos filmes que só vemos uma vez.
Enfim, esta vida de excessos está complicada demais.

Tudo seria bem mais fácil se houvesse uma empresa que catalogasse todas as músicas, gerenciando um grande acervo de forma eficiente (boa classificação, opinião da comunidade, lista dos mais ouvidos, lançamentos, etc) e me cobrasse pelo serviço de streaming, sem eu precisar fazer uma cópia.

Daqui a pouco todos os celulares e automóveis terão acesso à internet banda larga e tocarão música, assim como os computadores já fazem.

Então será muito mais fácil a gente acessar uma 'rádio' web e escutar o playlist que eu quiser.

Mas, pra isso acontecer, as empresas - gravadoras principalmente - terão que entender que o preço deste serviço não pode ser tão caro como é hoje. Terá que ser bem baixo. Talvez até um serviço dentro de um pacote comercializado pelos provedores de acesso à internet.

Quando fizerem isso, músicos, artistas, produtoras, gravadoras, enfim ... todo o mercado começará a ganhar pelo serviço e não pela venda de um produto.

3 comentários:

Robs disse...

Paulinho, vi por aí um dado interessante: um i-pod de 160Gb lotado de músicas a US$0.99 dá um total aproximado de 32 mil dólares em música...

Unknown disse...

Paulinho,

vc consegue ver um album feito "Tommy", do Who, com cada música sendo comercializada individualmente? "Tecnicamente" é possível, mas acho que é um gera umcerto empobrecimento artístico. Imagine "The Dark Side of The Moon" no mesmo formato...Os artistas tambem precisam entender isso, pois até os mais medíocres consideram seus discos uma obra que deve ser consumida inteiramente. Outro dia ouvi uma banda chamada Leela falando isso.. Imagine só...
O streaming pode ser uma solução. E o IPhone HOJE já prevê isso: Um serviço de rádio por assinatura...
Mas não se pode esquecer do aspecto artístico da coisa. Não se pode analisar simplesmente do ponto de vista mercadológico e nem mesmo financeiro...

Paulo Ignácio disse...

O que acontece é que na realidade a obra do artista já foi fragmentada.

Desde que comprávamos LPs os consumidores tinham o poder de escolher e ouvir apenas as músicas que gostavam.

Agora com mp3 isso ficou ainda mais evidente.

O que acontece é que os artistas continuarão podendo compor uma obra com várias músicas ou apenas lançar singles. Esta será uma escolha dele. Porém, o consumidor continuará podendo consumir apenas o que ele quiser.

Não que isso seja bom ou ruim, mas e uma realidade.